domingo, 27 de janeiro de 2013

O Falso Príncipe

O Falso Príncipe é o primeiro livro da Trilogia do Reino, escrito por Jennifer A. Nielsen. Publicado pela Editora Verus.
O Falso Príncipe começa contando a história do órfão Sage. Um jovem que vive nas ruas da cidade, roubando para poder sobreviver e viver. Ele é comprado pelo Mestre Conner, um nobre,  para ser levado a sua propriedade e ele e mais dois serem treinados para um deles ser escolhido para ser o falso príncipe Jaron que há quatros anos sumiu. Todos são órfãos, mas o protagonista Sage é o mais rebelde, sempre desafiando e sendo sarcástico com Mestre Conner e seus subordinados, atitude essa que o leva a ser punido diversas vezes e ter ganhar inúmeros ferimentos ao longo da história.
Bom O Falso Príncipe é um livro pequeno com 295 páginas, só por isso o li rapidamente. Ele segue um ritmo lento, sempre com o mesmo princípio. Sage faz besteira é pego ou não. Quando é pego ele é punido. Sage o tempo inteiro é sarcástico com todos e rebelde com o nobre e mesmo com aqueles que o ajudam. Até passar da metade do livro ele segue este mesmo ritmo com umas poucas diferenças entre acontecimentos e novas informações, não necessariamente significativas. O livro é bem estruturado com um texto em primeira pessoa, Sage conta a história. Sem dúvida muito bem escrito, do contrário teria abandonado. Mas realmente não considerei a história boa, muito primária e básica. Um camponês revoltado  que se recusa a abaixar a cabeça perante seus superiores. A melhor parte do livro foi a reviravolta, que realmente achei muito boa, mas não exatamente inesperada.
O Falso Príncipe não é uma leitura ruim, pelo contrário acredito que pela ideia central da história, nada original, acredito que Jennifer A. Nielsen fez um bom trabalho. Apesar de alguns deslises como repetição de algumas coisas. Poderia ter adicionado algumas outras, mas no geral é um livro regular, com leitura fácil rápida e se quiser abandoná-lo também não estará perdendo uma obra de grande qualidade.

Até mais.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

World Of Warcraft - Marés da Guerra

Acabei voltando a escrever para vocês, mais rápido do que imaginava. Dessa vez com o livro World Of Warcraft - Marés da Guerra, escrito por Christie Golden e publicado por nada menos que a Editora Record.
Bom para os que não sabem, World Of Warcraft(WoW) é na atualidade o maior jogo online de RPG, dizem que no momento tem algo entorno de 11 milhões de jogadores. Falam até que casou mais gente que um famoso site americano para encontro de casal.
WoW se passa no mundo de Azeroth onde jogos passados, livros e histórias em quadrinho já contaram em inúmeros acontecimentos. O livro começa com Kalecgos, lider da Revoada Dragônica Azul, e ele é informado do roubo do poderosíssimo artefato mágico, a Íris Focalizadora. Conhecemos também no inicio Baine, líder dos Taurens(um touro meio humano), os taurens fazem parte da Horda, uma coalização entre Orcs, morto-vivos, elfos sangrentos, trolls e etc. Baine vai a reunião com o Chefe Guerreiro Garrosh, orc lider absoluto da Horda. Nesta reunião Garrosh declara aos seus aliados que planeja guerra contra a Aliança, união de humanos, anões, elfos e outras raças. Em seguida aparece a protagonista, Grã-Senhora Jaina Proudmore(capa), maga extremamente poderosa que atua como intermediadora da paz entre a Horda e a Aliança, ela vive em Theramore uma cidade-estado onde ela é a líder.
Como já perceberam logo no inicio do livro o leitor é inundado de informações as quais somente os acompanhantes da série se identificam. Esse realmente é um ponto negativo, pois logo no começo do livro se o leitor fica muito perdido pode perder o interesse pela história a ser contada. Graças aos deuses de Azeroth que as coisas melhoram e muito para o meio do livro. A história surge e começa a ser contada, até aquele momento dá para se acostumar e entender os inúmeros detalhes que somente os acompanhantes da série conhecem.
Tem outro aspecto que considerei que livro pecou muito. Os personagens de inicio se mostraram bem construídos, mas admito que não gostei muito da evolução deles ao longo do livro. Considerei a evolução da grande parte dos protagonistas, uma desculpa para o livro evoluir de maneira conveniente a história geral. Entendo que sendo um livro baseado em um jogo, muitas coisas precisam coincidir com acontecimentos dos jogos e revistas, mas há "N" maneiras de se evoluir os personagens para coincidir com o que a autora, queria ou pelo menos precisava. Acho que ela escolheu o meio errado.
No geral considerei o livro Marés da Guerra bem interessante. Acredito que os que acompanham World Of Warcraft vale muito a pena já para os que não acompanham, tem quase o mesmo valor, pois é um livro bom que depois que começa mesmo, prende o leitor. E quem sabe, nada impede você de gostar tanto e criar sua própria conta no WoW?
Por hoje é só até mais.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Elantris



De Natal fui presenteado com Elantris de Brandon Sanderson, publicado no Brasil pela Editora LeYa.
O título do livro se refere a cidade de Elantris, principal cidade de Arelon. Onde vivem os Elantrinos, antes um povo que transborda magia, poder e beleza. Homens e mulheres de cabelos brancos resplandecentes, com pele prateada brilhosa. Porém dez anos atrás, aos acontecimentos do livro, houve o Reod a queda de Elantris. Os elantrinos que antes eram deuses entre os homens, agora não passam de mortos-vivos, pele manchada de marrom, sem cabelos, pele enrugada, isolados sem comida e sem futuro. Esses novos elantrinos ficam isolados dentro de Elantris, pois a mera visão deles deixa as pessoas de Arelon, apavoradas. Logo no inicio é explicado que para se tornar cidadão de Elantris, uma pessoa precisa ser atingida pelo Shaod. O Shaod atua de maneira a matar o corpo normal da pessoa, fazendo-a renascer como um elantrino.
O livro é contado do ponto de vista de Raoden, Sarene e Hrathen. Raoden principe de Arelon prometido de casamento a Sarene, princesa de Teod. Raoden, é o tipico herói, incansável de esperança infinitas, sofre mas guarda suas dores para si. Sarene é uma mulher de personalidade forte, adora politica e rapidamente se impõem entre os poderosos de Arelon. Hrathen gyorn, tipo bispo, da religião, Shu-Derethi, foi a Arelon para converter os homens mais poderosos de Arelon do Shu-Korath para o Shu-Derethi e assim a população comum seria mais rapidamente seria convertida.
No primeiro momento do livro somos informados que Raoden, príncipe de Arelon é transformado pela Shaod. Ele é dado como morto por seu pai Iadon que imediatamente o isola e o faz parecer morto a todos, pois ser atingido por essa nova Shaod é uma grande vergonha. Porém esta chegando na cidade a futura esposa de Raoden, Sarene. 
Realmente ler Elantris foi uma experiencia de leitura que não tinha há um bom tempo. O livro começa bem devagar, para situar o leitor em toda magnitude, que é Elantris, Kae, Fjorden, Duladel, Teod e etc. Porém uma vez que o livro engrena a segunda marcha, achei difícil me separar dele, ao ponto de quase virar a noite lendo. Raoden, é realmente um ótimo protagonista junto com Sarene, mas os que lerem verão que quem rouba a cena dos personagens é o Gyorn Hrathen, principal antagonista do livro.
Outro coisa que Brandon Sanderson conseguiu com maestria foi manter o interesse no livro. Por mais que seja um livro com evolução inicial lenta, é muito interessante ver que praticamente a cada capitulo o livro nos trás novas e boas surpresas. Algumas previsíveis, mas mesmo assim muito boas para a história e o leitor atento, pois quando a surpresa surge, você lembra que o autor havia comentado algo sobre o assunto inúmeros capítulos antes. O final dá uma minima abertura para um próximo livro e admito que estou ansioso por ler mais.
Elantris para mim é o melhor livro que li da excelente Editora LeYa incluo nisso os livros  do G.R.R. Martin. Espero que eles possam trazer mais obras de Brandon Sanderson.
Até mais.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Trilogia do Mago Negro

Boa tarde pessoal, estou de volta. Hoje irei falar da Trilogia do Mago Negro, ok falta o último mas escrever que irei falar da bilogia do mago negro é feio.
Piadas a parte vamos, lá. Os livros da escritora australiana Trudi Canavan publicados pela Editora Novo Conceito, são O Clã dos Magos, volume 1, A Aprendiz, volume 2.
Somos apresentados ao universo, onde em Kyralia existe o único Clã dos Magos existente nas Terras Aliadas. A história começa quando os magos estão fazendo a Purificação. A Purificação é quando os magos exilam os "vagabundos" da cidade, tirando-os da parte mais abastada da cidade e levando-os para as favelas, forçando-os a viverem lá. Bom durante essa Purificação várias pessoas jogam pedras nos magos, o que é inútil por causa de seus escudos protetores, porém Sonea uma adolescente pobre e magrela joga uma pedra, porém a pedra não apenas atravessa o escudo do  mago como o atinge na cabeça e o deixa inconsciente. A partir deste ponto ela é perseguida pelos magos, pois claramente ela apresenta um grande potencial mágico e não apenas isso, pois se Sonea não aprender a controlar sua magia o poder dela, perderá o controle lançará incêndios por toda a cidade. Neste ponto somos apresentados a dois magos, Rothen, o mago que a reconheceu e soube que ela havia lançado a pedra e Dannyl mago que aprendeu e cresceu sob a tutela de Rothen.
Eu gostei dos livros e achei muito interessante o desenvolvimento deles, mas ambos os livros poderiam ter de 150 a 200 paginas a menos. Pois a autora tem uma tendência a se repetir muito grande, alias digo isso porque no volume 2 acontece a mesma coisa. Então a história fica estagnada naquela repetição sem nada de novo ou de interessante ser adicionado. Além disso é um livro ligeiramente previsível, adivinhar suas reviravoltas não é um trabalho. Tirando esses aspectos, são bons livros que quando a história evolui, é um livro de leitura rápida e dinâmica que vale a pena ser lido.
Até mais.