A Primeira Regra do Mago

 A Primeira Regra do Mago é o primeiro livro da série A Espada da Verdade do escritor Terry Goodkind, foi publicado no Brasil há muitos anos, mas infelizmente pouco reconhecido no mercado brasileiro.
A Primeira Regra do Mago conta a história de Richard Cypher, um guia florestal que encontra e salva Kahlan Amnell, de quatro homens que a perseguiam. Kahlan informa a Richard sobre Darken Rall, mago poderosíssimo de D´Hara que juntou e deseja abrir as três caixas de Orden e ganhar poderes infinitos. Por isso Kahlan viajou até a Westland a procura do Grande Mago para este indicar "o que procura pela verdade" o Seeker. Tido como o único homem com capacidade para encontrar um meio de derrotar Darken Rall.
Richard leva Kahlan para conhecer Zedd seu melhor amigo, um idoso que le nuvens no céu e no fim se mostra como o Grande Mago. Zedd indica Richard como o próximo Seeker e entrega a ele a arma do Seeker, a Espada da Verdade, arma essa que imbuída em magia desperta a raiva do Seeker e este precisa aprender a controlar essa raiva, para não ser controlado pela magia.
Richard se apaixona por Kahlan, porém ela sabe que nunca poderia dar certo nada entre eles, pois ela é um Confessora, grupo de mulheres com um poder de controlar através da magia do amor todos aqueles em quem elas usam esse poder. A pessoa vira um escravo completamente submisso a ela e caindo morto caso a confessora assim deseje. Por isso os dois não podem ficar juntos, se Kahlan perder o controle sobre seu poder ela pode acabar afetando Richard em momentos mais íntimos.
Definitivamente A Primeira Regra do Mago está entre o melhores livros que já. Sempre esperei que a Rocco lançasse os outros dez livros da série, o que infelizmente não aconteceu. Dada a qualidade da história, personagens, mas principalmente da escrita de Terry Goodkind, tornam esse livro uma obrigatoriedade a todos que gostam de um bom livro de fantasia.
Terry Goodkind conseguiu, fazer personagens genuinamente humanos e bem estruturados e bem evoluídos  Richard é o protagonista, mas com inúmeros defeitos que ao longo do livro são constantemente explorados pelo autor. Para mim a melhor personagem do livro é Rachel um menina que somente aparece do meio para o fim do livro, mas que é tão cativante que ficava feliz sempre que era o momento dela na história.
Apesar de todos esses lados positivos, achei que autor pecou em algumas partes ao prolongar certos momentos do livro que achei ligeiramente desnecessários, como a descrição de praticamente todas as noites que Richard passa. É muita repetição do mesmo assunto com apenas alguns highlights que realmente interessam a história, quando na verdade seria apenas necessário descrição de um aspecto ou outro, para entendermos que eles estavam de novo sentados envolta da fogueira conversando. Houve alguns outros trechos semelhantes, mas corro o risco de fazer spoiler e este livro é um que vale a pena ler do inicio ao fim.
Já havia lido o livro há muito tempo e recentemente o reli, estou ansioso para ler os próximos, mesmo que seja em inglês.
Nota 8,5.
Até mais pessoal.